Governo de Santa Catarina renova compromisso em defesa da Mata Atlântica durante reunião do Cosud

Foto: Flickr governodoparanaoficial
Representando o governo catarinense, a vice-governadora Marilisa Boehm renovou o compromisso do Estado na defesa da Mata Atlântica. A afirmação foi feita aos governadores e vice-governadores das demais unidades da Federação que formam o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 19, no Teatro Guaíra, em Curitiba, ela destacou que a garantia de um dos mais ricos biomas do planeta é um objetivo comum entre Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Aos integrantes do Cosud, a vice-governadora citou que a Mata Atlântica é parte essencial da identidade catarinense. “Ela cobre quase 40% do território do estado, preservada em florestas nativas que garantem biodiversidade, água, equilíbrio climático e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Essa riqueza natural é uma herança e, sobretudo, uma responsabilidade”, avaliou.
De acordo com o Atlas da Mata Atlântica, citou Marilisa, o desmatamento do bioma em Santa Catarina caiu 86% entre 2022 e 2023, sendo a maior redução registrada no Brasil. “Esse resultado mostra o compromisso do nosso povo com a preservação das nossas riquezas naturais. E foi com essa consciência que, sob a liderança do governador Jorginho Mello, Santa Catarina criou a Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde, integrando preservação e crescimento econômico. Em apenas um ano, já consolidamos programas como o Plano Estadual de Transição Energética Justa, que fará de Santa Catarina uma referência nessa temática”, assegurou.

Preservação da água
A vice-governadora relatou também os avanços no enfrentamento às mudanças climáticas, com 84 medidas de adaptação para os municípios mais vulneráveis, incluindo investimentos de mais de R$ 14 milhões na preservação da água e integração com iniciativas internacionais. “Essas ações se somam ao Estudo da Economia Verde, que mostrou a força desse setor em nosso estado. São R$ 67 bilhões em renda e 775 mil empregos. Na agropecuária, 90% das atividades já são sustentáveis, com mais de 185 mil estabelecimentos rurais reconhecidos”, explicou.
De acordo com ela, o Estado tem a honra de liderar a Câmara Temática de Meio Ambiente, da Proteção e Defesa Civil do Cosud. “Assumimos essa responsabilidade com o compromisso de transformar nossa união em resultados concretos. Entre nossas metas, destacam-se a restauração de 90 mil hectares de Mata Atlântica até 2026, a criação de corredores ecológicos terrestres e costeiros que conectem nossos estados e a construção de um plano integrado para enfrentar os eventos climáticos extremos que tanto afetam nossa população”, afirmou.
Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Edgard Usuy, o Cosud é um importante fórum de diálogo sobre as temáticas mais emergentes nos sete estados. “A participação de Santa Catarina sendo o estado líder da câmara temática de meio ambiente no evento de hoje reforça nosso compromisso com um modelo de desenvolvimento que une preservação ambiental e inovação. Acreditamos que ciência e tecnologia são ferramentas estratégicas para impulsionar uma economia sustentável, capaz de gerar valor, emprego e competitividade sem comprometer os recursos naturais. Agregar valor à produção por meio da inovação é o caminho para um futuro alinhado às demandas globais de sustentabilidade”, comentou.
Outra forma de comprometimento do Estado com a causa é o avanço na implementação do Observatório Ambiental do Cosud, no qual Santa Catarina será referência em Clima, e na estruturação de iniciativas como a transição energética e a criação do Fundo Mata Atlântica. “Esse é um trabalho conjunto que fortalece a cooperação entre Sul e Sudeste, alinha desenvolvimento econômico à preservação ambiental e prepara nossas regiões para os desafios das próximas gerações”, ressaltou a vice-governadora Marilisa.
Para ela, a Conferência da Mata Atlântica consolida para todos que a preservação do segundo maior bioma do Brasil, onde vive mais de 70% da população do país, é um desafio coletivo. “Nenhum estado pode enfrentá-lo sozinho. Por isso, o Cosud é estratégico: une forças, compartilha experiências e constrói políticas comuns de preservação e desenvolvimento sustentável”, concluiu.
Mais informações:
Jornalista – Alessandro Bonassoli
Assessoria de Comunicação
Foto: Flickr governodoparanaoficial