SCTI-Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Inovação

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Apresentação de resultados no último dia da VII Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação

O segundo e último dia da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina foi marcado pela apresentação das propostas desenvolvidas pelos quatro grupos de trabalho durante os dois dias de conferência.

Cada grupo discutiu um eixo alinhado com os temas da Conferência Nacional. As equipes eram compostas por representantes do Governo, das Empresas, da Academia e da Sociedade Civil Organizada. Para maior interação na elaboração das propostas, houve um revezamento de membros, garantindo a riqueza de pontos de vista e uma análise mais profunda.

Jefferson Lima, participou do Grupo 1, que debateu o eixo 1- Recuperação, expansão, consolidação do sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele destacou a articulação entre as Associações da Sociedade Civil, os institutos de ensino superior e os Centros de Inovação. “A ideia de articular entre os atores do ecossistema é importante para garantir que as ações de ICT possam chegar em lugares mais distantes como as comunidades periféricas e os jovens que estão no campo”, falou.

O tema do grupo 2 foi: Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas. Geraldo Campos apresentou as propostas. “Deve haver maior fomento para que as lideranças pensem inovação, ciência e tecnologia dentro das suas organizações. Deve haver o estímulo da cultura para a inovação e o fortalecimento da inteiração entre todos os atores do ecossistema”, destacou.

A equipe 3 focou as discussões no seguinte tema: Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais. Maykol Ouriques destacou fomento ao desenvolvimento de biotecnologias para a defesa sanitária vegetal animal é muito importante. “ O foco é criar autonomia para o desenvolvimento de vacinas e tecnologia voltadas à defesa sanitária vegetal animal. No setor humano existe tecnologia própria nacional, através da Fiocruz e Instituto Butantan. Já no setor agropecuário e vegetal, o Brasil depende de laboratórios internacionais. É importante haver transferência de tecnologia do setor público para o setor privado nacional, através de parcerias público-privadas, fortalecendo a economia verde e ainda garantindo a segurança alimentar com tecnologia nacional”, opinou.

Já o grupo 4, debateu: Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social. Luciana Homrich ressaltou que a principal proposta é promover a equidade de gênero na ciência, tecnologia e inovação, garantindo o protagonismo de mulheres e meninas em todas as esferas. “A proposta é a construção de espaços, programas, editais, mas principalmente uma legislação para garantir o direito da mulher de se desenvolver na ciência e tecnologia, se desvinculando das atividades da domésticas”, destacou.

A apresentação das propostas foi mediada pelo professor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina ), Roberto Pacheco, que também criou a metodologia usada na conferência. “Houve 40 propostas apresentadas nos quatro eixos, o que é bastante robusto. Cada proposta possui métricas para mensurar a situação anterior e posterior. É um trabalho que nos deixa muito contentes com o resultado. Agora a missão é levá-lo para a Conferência da região sul e posteriormente para a estratégia nacional”, explicou.

O presidente do Comitê Organizador e diretor da SCTI, Diogo Quintino, participou do encerramento da Conferência. Ele explicou ainda que há muito trabalho pela frente. “ Agora todo este material será formatado para ser apresentado na conferência regional de Curitiba. E posteriormente as propostas serão entregues para a conferência nacional em junho, em Brasília”, destacou Diogo.